29 de jun. de 2011

ARTE CONTEMPORANEA

Ontem fui a uma abertura de exposição de arte no MARCO em Campo Grande - MS com a reunião de trabalhos selecionados nos 30 anos de fundação do curso de artes visuais da UFMS. Interessante!
Como toda exposição de arte contemporanea cheia de grunhidos, zombarias e comentários, sobrevivemos.
Muitas pessoas ainda vão a esses eventos em busca do tão chique cálice de vinho, isso em todos os lugares do mundo.
A arte contemporanea permite ao artista as mais variadas formas de expressão e sendo assim as mais variadas criticas.
O que acontece e que ainda não se entende arte no mundo.
O conceito de arte e relativo e o sentimento pessoal.
Quando você observa e algo te toca, aquilo e arte pra vc.
Destaco as obras de André Miranda - RJ, que tocam pela sua simplicidade ao mesmo tempo em que se constata a técnica utilizada e a trajetoria do artista.
Visitem Museus, enobrece!

17 de fev. de 2010

Niemeyer por Alain Botton

Ontem terminei de ler o Livro "Arquitetura da felicidade" de Alain Botton.
Impressionante a amarração que o autor faz entre o arquiteto e a arquitetura de uma forma geral. Uma leitura fascinante e envolvedora para arquiettos e não arquitetos. Um passeio pela historia e pela teoria critica da arquitetura.
Alain pontua bem a influencia de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer no contexto mundial, em vários tópicos desta obra ímpar.
A obra de Niemeyer, assim como toda obra arquitetonica, nos leva a questionamentos. As vezes positivos e as vezes negativos. Eu mesmo já critiquei algumas obras, pelas quais já pude estar pessoalmente. Uma critica com muito respeito e admiração, alias mais admiração. Também já vi muitos professores criticarem o mesmo e neste livro, mais especificamente no momento em que o autor fala de coerência, pude sanar minhas duvidas a respeito destas obras genuinamente brasileira e me amparar de conhecimento para compreender sua estética, sua forma e seu propósito.
Segue o trecho:
"Oscar Nimeyer certa vez manifestou o desejo de que as suas obras arquitetonicas expressassem os pontos de vista e atitudes dos brasileiros mais esclarecidos da época; eles respeitariam o peso e os privilégios do passado colonial do seu pais sem serem dominados por eles, seriam sensíveis a tecnologia moderna, mas conservariam uma saudável jovialidade e sensualidade. E, acima de tudo, ele observou, teriam afinidade com as "praias brancas, as enormes montanhas - e as belas mulheres bronzeadas" do Brasil."
Estes três pontos, estão presentes em todas as obras do arquiteto. E só observar.

Evandro

11 de nov. de 2009

PAISAGISMO


Algumas pessoas, senão a maioria dos que procuram nossos serviços, pensam que paisagismo e a ultima coisa a se definir em um projeto. Pensam que ele se trata apenas da disposição das plantinhas, como se referem. Não o e.
Paisagismo, como o próprio nome diz e a paisagem do espaço, a transformação da paisagem circundante pela sua obra no contexto do urbanismo.
Ele tem que ser pensado, planejado e definido no momento da concepção do projeto arquitetônico em geral, para que assim possa ser mantida a integridade e a unidade entre os dois.
Falar que paisagismo são plantinhas seria a mesma coisa quando dizem que fazemos desenhos.

3 de nov. de 2009

Serviço de arquiteto


Somos prestadores de serviços diferenciados. Pessoas nos procuram para concretização de sonhos. Vêem em nos, solucionadores e idealizadores. Trabalhamos com idéias, por isso as vendemos.

Muitos confundem Projeto com Desenho, isso realmente magoa. Desenho, uma criança faz, mas projeto e do arquiteto mesmo.

Muitas pessoas querem dar preços em meu serviço, acho isso hilário. Imagina você se fosse a um medico e combinasse com ele de pagar somente se o remédio funcionasse ou se a cirurgia desse certo. Você vai ao medico por que confia nele e o mesmo e que e o especialista, e não você.

O arquiteto e a mesma coisa, concordam!!!

Por isso vai a dica: quanto mais você chorar o preço menos idéias serão apresentadas.

Não se discute preço de um profissional liberal, e sim aposta em seu trabalho.

16 de abr. de 2009

O que é criar?






Hoje, o caminho da arquitetura está bem confuso. Vejam voces, temos arquitetos perdidos, repetindo os mesmo passos de nossos ancestrais do início do século passado que faziam de suas pranchetas, um balet de elementos dançantes de todos os períodos pré-existentes, o chamado ecletismo. Isso era uma busca por um lugar na arquitetura. Hoje isso se repete, e muito. Mas não vemos um novo ecletismo mas sim, um abismo dos arquitetos com o real meio em que habitam. Há uma lacuna enorme entre ato de projetar e a leitura do cosmos superior, chamada DINHEIRO. Esse mal de todos os tempos que faz com que deixemos de expressar nossa real posição frente às coisas, permeando nossa criatividade. Nos esquecemos que temos o ofício de criar, portanto de criar sobre insites e problemas. O que é criativo pode ser barato e de livre acesso.



Veja este volume acima que eu mesmo intitulei de SHOPPING. Sabe como ele surgiu. Precisava setorizar uma planta de um loft para um comissário de bordo, solteiro, 28 anos e conhecedor/admirador do continente europeu. Imprimi o terreno com o Norte e fui à mesa...Hora vai e hora vem, observei que no desenho do Norte havia um eixo radial que formava sua estrela. Comecei então a rabiscar em razão do que estava observando e derepente, o volume saiu do papel e aquela aparente estrela se transformou numa espécie de cubos somados, subtraídos e rotacionados. É nisso que acredito, nessa organicidade da forma, a minha forma de interpretar um problema.

Me concentrei novamente e voltei ao projeto do LOFT do rapaz. Então, como mostra a figura ao lado, minha arquitetura tomou forma. Se notarem, há uma semelhança Tênue na tipologia do shopping e da casa.

A arte de projetar está instintivamente relacionada à lapiseira.

Abraços

Evandro e Hézio



25 de mar. de 2009

BEM VINDO!!!

Este é o blog do Evandro Retamero, arquiteto e urbanista e Ecólogo. Quero apresentar a todos os visitantes algumas discussões tanto no campo da arquitetura quanto ao meio ambiente, principalmente referentes a projetos.